segunda-feira, 12 de julho de 2010

MARIA É AÇÃO

terça-feira, 11 de maio de 2010



MARIA É AÇÃO



“Minha Nossa senhora!!!”
“Minha Mãe, me acuda!”
“Nossa senhora!”
“Mãe de Deus!”
Todas as expressões são ditas bem exclamativas e em alto e bom som se não são por nós mesmos, as ouvimos várias vezes até de pessoas que curiosamente diriam não terem fé.
Não estão chamando suas mães, mas alguma mãe maior que supra todas as dificuldades e atenda correndo. Atendimento expresso. Com certeza as mães naturais também fazem isto, mas infelizmente para elas e filhos existem os limites, às vezes insuportáveis.
Talvez pudéssemos dizer que em qualquer idade podemos ainda precisar de colo. Mas qual colo e por quê?
Em situações perigosas, chatas, frias, misteriosas, perigos reais ou imaginários, quando o medo é muito, a fé e a esperança não dão conta do recado. Precisamos de ajuda. Somos humanos!
A tarefa da mãe é ensinar os primeiros passos reais de perninhas e de avanços no mundo. Na música do Padre Zezinho: Maria que fez Jesus caminhar, Maria que fez o Cristo falar...
Talvez possamos chamá-la para andar no crescimento de fé e ação na própria vida e em qualquer idade.
Talvez estas expressões sejam invocadas porque se sabe até inconscientemente que Maria é uma mulher de muita iniciativa.
Verdade. Ela não é aquela santa de altar parada e cabeça meio tombada. Isto só enquanto ela é imagem estátua.
Maria é ação.
Ela foi até sua prima Isabel para a ajudar. Não fica claro na Bíblia se a chamaram, apenas se diz que ela foi. Ela tomou uma atitude.
Quando avisada que seria a Mãe de Jesus não foi perguntar para alguém, este ou aquele, um consultor talvez, um analista quem sabe! Ela disse SIM, faça-se a Sua vontade. Ela era decidida. Entendia e tomava suas próprias decisões. Ainda mais se isto envolvesse outras pessoas, até a humanidade todinha, mais precisamente falando.
E nas Bodas de Caná? Novamente toma a iniciativa ao perceber que o vinho havia acabado. Tomou providencias junto a Quem poderia resolver o problema prontamente, porque acreditava naquela transformação.
Com certeza não era inativa, estatualizada, quieta, não ficava apenas introspectiva no seu canto.
Ah! Muito interessante. Ela estava numa...FESTA!

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