segunda-feira, 12 de julho de 2010

BULLYING, VIOLÊNCIAS E O SILENCIO DOS PAIS

quarta-feira, 28 de abril de 2010
BULLYING, VIOLÊNCIAS E O SILENCIO DOS PAIS
Temos postados alguns textos do livro TAMBEM COM A MÃE QUE TEM que foi publicado em 1998 pela Editora Paulus.
E a cada postagem temos que fazer um ou outro pequeno acerto para os tempos de 2010.
Naqueles nem tão antigos 12 anos atrás já havia a preocupação de como educar para estes tempos modernos de violencias, bullyings e outras coisas. Mas não tão exagerado.
E uma coisa que temos reparado com muita frequencia é, pegando pesado, a covardia dos pais para educar seus filhos dentro de princípios que eles até acham válidos e necessarios.
Já ouvimos que têm medo de dizer não, pois temem criar problemas psicológicos. Não significa medo de dizer sempre um não, mas apenas de vez em quando, já os deixa intranquilos.
Já conhecemos pais receosos de interferir em comportamentos de filhos que necessitariam até de exames neurológicos para diagnósticos de psicopatias, pois temem o que o filho vai achar ou o filho disse que não queria. Passa-se por cima de necessidades terapêuticas de todos os jeitos pelo não do filho.



Isto é interessante a cada não não dito ou receoso do pai, aumenta a intensidade e número de nãos do filho!
Já disseram que descobrir problemas é como se voce tivesse que chegar ao centro de uma cebola, desfolhando-a até chegar ao miolo e travar o conhecimento da questão.
Há outra colocação de que só podíriamos culpar Adão e Eva pelo principio de tudo que é negativo.
Mas tem uma brincadeira de criança, antiga, mas alguns ainda se lembram, se não aqui vai (garante-se memória cultural).
- Cadê o toucinho que estava aqui? - O gato comeu.
- Cadê o gato? - Foi pro mato.
- Cadê o mato? - O fogo queimou.
- Cadê o fogo? -A água apagou.
- Cadê a água? - O boi bebeu.
- Cadê o boi? - Foi amassar o trigo.
- Cadê o trigo? - A galinha espalhou.
- Cadê a galinha? - Foi botar ovo.
- Cadê o ovo? - O frade bebeu.
- Cadê o Frade? - Foi rezar uma missa.
- Cadê a missa? - Está na capela.
- Cadê a capela? - Está aqui.....achou!
Nesse instante sobe-se com dois dedos andando pelo braço da criança para provocar cócegas.



O que se percebe é que não se sabe realmente onde começou. Mas há uma criança onde tudo pode ter começado. Não a historia do toicinho que até acaba em riso, mas a dos problemas de negatividades. Se bem que tem gente que ainda ri da desgraça dos outros!
Pegando mais um pouco pesado sugerimos a leitura da crônica de Walcyr Carrasco na VEJA SÃO PAULO do dia 21 de abril de 2010.
http://vejasp.abril.com.br/revista/edicao-2161/o-silencio-dos-pais



Na VEJA SÃO PAULO da semana seguinte 28 de abril de 2010 temos tambem comentários. Foi o assunto mais comentado da revista/encarte (55%), mas vale ressaltar três deles.
No primeiro uma leitora M.A. comenta: "Leio reportagens que questionam que planeta vamos deixar para nossos filhos. Deveríamos perguntar que filhos vamos deixar para nosso planeta".


No segundo comentário de Tuca Andrada - acredita-se o grande ator - que identifica a alguem de sua família.
Seu comentário: "Certos pais, com a desculpa de uma educação liberal, criam verdadeiros monstrinhos. Vivo essa situação na minha família e entendi a crônica profundamente. Parabéns."

O terceiro comentário de outra leitora: "Criança não nasce com manual e muito menos com botão on and off. Até os dois anos, eles estão descobrindo e tambem aprendendo seus limites. Deixemos que conheçam o mundo a seu tempo. Apenas após os 5 anos é que podemos criticar sua educação".

Este último comentário é de tremer nas bases e na estrutura do planeta falado no primeiro comentário. Quais são estes limites que a criança de 2 anos está descobrindo e aprendendo? Unicamente limites individuais? Caso esta criança pegue algo muito valioso de sua mãe e jogue em qualquer lugar irrecuperável esta senhora terá toda esta benevolência? E depois de uma situação mal encaminhada quantas se seguirão até os 5 anos de idade? E se testando seus limites individuais ela encontra algo que a fira muito?

Onde será que começam os bullings e muita sorte de violências? Não seria nos limites individuais insanos e na falta de respeito que ficou na dívida de ser aprendida aos 5 ou mais anos de idade?

Releiam Walcyr Carrasco e veja se aonde você convive com suas crianças pode haver uma orientação mais esclarecida, feliz e que leve a maior felicidade autêntica.

Exagero? Pegando muito pesado? É questão de revisão da educação de seus filhos e... de si mesmo.

Neta semana no JORNAL HOJE (Globo) uma médica numa repostagem sobre o uso compulsivo de celular por adolescentes, termina falando que pergunta ao adolescente (quando ele reclama que seus pais querem controlar celulares e internet): - "Ninguém nunca te falou que a adolescência não é uma fase em que você tem plena autonomia? Se não te falaram, eu estou te falando. E se você está tendo toda liberdade e toda privacidade do mundo enquanto adolescente, você está abandonado”, afirma a psicóloga Mônica Mulatinho.

E o bulling? Não falamos dele, ainda. Mas, onde as coisas começam? Exatamente na educação extremamente individual, permissiva. Mais tarde encontram outros vindos desta mesma estirpe e a junção não gera boas coisas e têm que continuamente estarem afirmando eu sou mais eu, eu faço e aconteço, ninguem me segura etc.
Logo que postamos este texto no Maria Dobradura um leitor achou que estávamos condenando os pais das vítimas. Pode ter havido algum mal entendimento pela construção da fase, já reformulada. Mas o que nos preocupa e muito são os pais que permitem a seus filhos serem violentos, defendendo-os mwesamo quando errados, incentivando a fazer o outro de bobo. Não duvidem que a principal causa dos bulliyng está na educação. Alguem nunca assitiu reportagens de TV em que mães ajudam seus filhos ou filhas a agredirem a alguem sozinho?
Nossa grande bandeira é para que pais reflitam e vejam uma forma de enfrentar o problema social com uma educação igualmente social de respeito e ética.











Ou tambem com esta educação especial individualista pode vir a ser vítima do bullying, pois estas crianças não tiveram a oportunidade de aprender convivência saudável e ética. Esta palavra, ética, parece de adulto, mas nasce com a educação.



Ficamos devendo um texto sobre bullying, realmente. Mas isto não deixa de ser um engatinhar.






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